ONU lança guia sobre prevalência de HIV entre pessoas que usam drogas estimulantes

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), em parceria com Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) lançaram um guia técnico sobre prevalência de HIV entre pessoas que usam drogas estimulantes. O documento traz informações sobre prevenção, redução de danos e tratamento ao HIV, cuidado e apoio a essas pessoas, além de dados estatísticos.


Teste rápido de HIV. Foto: UNICEF/Sewunet

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), em parceria com Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) lançaram um guia técnico sobre prevalência de HIV entre pessoas que usam drogas estimulantes. O documento traz informações sobre prevenção, redução de danos e tratamento ao HIV, cuidado e apoio a essas pessoas, além de dados estatísticos.

Em 2017, foi estimado cerca de 1,8 milhões de novas infecções por HIV no mundo. Dessas, 47% ocorreram entre populações-chave — homens que fazem sexo com homens, pessoas que injetam drogas, trabalhadoras do sexo, mulheres transsexuais, prisioneiros e seus parceiros sexuais.

Entre as pessoas que usam drogas, o foco, desde o início da epidemia de HIV, foi em pessoas que as injetam, principalmente opióides. Entretanto, dados mais recentes demonstraram que o uso de outras drogas não injetáveis também está relacionado com maior risco de transmissão de HIV.

Nesse sentido, o guia busca orientar a implementação de políticas públicas relacionadas a pessoas que usam drogas estimulantes e aquelas que possuem maior risco de infecção.

Oito casos de sucesso são citados no guia técnico, demonstrando situações reais que tiveram impactos positivos na comunidade. Desses, dois são brasileiros: o programa “Viva Melhor Sabendo” (VMS) e o programa “De Braços Abertos”. O objetivo do primeiro é realizar testagem, diagnóstico e orientação quanto ao vírus HIV. O segundo, por sua vez, foca no suporte social e de saúde a pessoas que usam crack, visando sua recuperação e reinserção social.

Os projetos brasileiros:

Ampliação do acesso à testagem do HIV para populações-chave no Brasil: Viva Melhor Sabendo

Em 2014, o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle de DSTs, HIV/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde do Brasil desenvolveu a estratégia “Viva Melhor Sabendo” (VMS). A iniciativa, implementada nacionalmente em parceria com Organizações da Sociedade Civil (OSCs), visava aumentar o acesso das populações-chave à testagem do HIV por meio do teste rápido de fluidos orais.

Testes voluntários, confidenciais e gratuitos de HIV foram oferecidos nos locais onde as populações-chave vivem e socializam, inclusive nas ruas, nas casas das trabalhadoras do sexo feminino e travestis, saunas e cinemas gays, locais de trabalho sexual, bares, boates, festas e locais de uso de drogas. Diferentes estratégias para estabelecer contato foram testadas, mas a maioria optou por uma abordagem individualizada, enfatizando a discrição necessária em locais como pontos de trabalho sexual ou em cenas de uso de drogas.

O envolvimento da comunidade foi fundamental para alcançar esses grupos populacionais em horários e locais alternativos e fora das estruturas dos serviços de saúde. Educadores treinados conduziram todas as atividades e ofereceram informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV. Foi oferecido aconselhamento pós-teste a todas as pessoas testadas para o HIV. Aquelas com resultado positivo foram encaminhadas aos serviços de saúde e as OSCs foram responsáveis pelo acompanhamento dessas pessoas até a confirmação do diagnóstico e início do tratamento.

Dados sobre 43.000 pessoas que participaram no projeto VMS entre 2014 e 2016 mostraram que 43% eram mulheres, 32% homens heterossexuais, 20% homens que fazem sexo com homens e 5% pessoas transgênero ou travestis. A prevalência do uso de drogas foi de 62%, sendo mais alta entre homens heterossexuais (79%) e entre homens que fazem sexo com homens (72%). Entre as pessoas que usaram drogas, 52% fizeram um teste de HIV pela primeira vez e 2,4% deles tiveram resultados positivos.

Apoio social e de saúde integral às pessoas em situação de rua que usam crack: o Programa De Braços Abertos

Lançado em janeiro de 2014 pelo município de São Paulo (SP), o programa De Braços Abertos teve como objetivo reintegrar socialmente pessoas que usam crack e pessoas em situação de rua em uma área da cidade conhecida como Cracolândia e restaurar sua qualidade de vida. A área estava passando por altos índices de violência e um número crescente de pessoas estava usando crack na rua.

Em contraste com as sucessivas tentativas de restaurar a segurança pública através de uma abordagem repressiva, o projeto adotou uma abordagem orientada para a saúde e baseada nos direitos humanos, focando nos direitos das pessoas à moradia, alimentação, renda e saúde. A todas as pessoas beneficiadas foram oferecidas três refeições por dia, treinamento e um pequeno subsídio semanal de 130 reais em troca de 20 horas de trabalho, como jardinagem ou limpeza de ruas. Uma unidade móvel (tenda) foi instalada na área, oferecendo atendimento à saúde, assistência social, oficinas e atividades socioculturais, de acordo com as demandas da comunidade.

A atenção à saúde incluiu intervenções de baixa exigência, realizadas por uma equipe multidisciplinar. Todas as mulheres tinham acesso aos serviços ginecológicos. O teste rápido para HIV e sífilis foi fornecido através da clínica móvel, e as pessoas com resultado positivo (4% para o HIV e 26% para a sífilis) foram encaminhadas para tratamento.

O tratamento da dependência de drogas apoiou os participantes no aumento do seu autocuidado e na redução do uso de substâncias ao seu próprio ritmo e por sua própria escolha. O programa tinha um forte componente comunitário e baseado em pares o que permitiu desenvolver serviços adaptados às necessidades da comunidade, tais como espaços mais seguros para fumar crack/cocaína.

O programa rapidamente demonstrou um impacto positivo, oferecendo mais de 10.000 intervenções de saúde em dois meses e levando a uma redução de 50% a 70% no uso de crack entre os participantes. Ao mesmo tempo, a segurança pública melhorou significativamente na área, com uma redução de 50% no número de crimes observados durante os primeiros seis meses do programa.

Até dezembro de 2014, o programa havia atendido 500 pessoas, das quais 50 foram viver novamente com suas famílias, 20 tinham contrato formal de trabalho, 42 tinham sido treinadas e estavam trabalhando em parques públicos e 80 estavam recebendo atendimento de saúde mental. Muitos beneficiários relataram que a habitação estável e o emprego melhoraram sua qualidade de vida, minimizando conflitos e reduzindo o uso problemático do crack. A avaliação também destacou que as intervenções baseadas na comunidade com um forte componente de educação por pares foram essenciais para abordar as especificidades culturais e as necessidades das comunidades.

FONTE: UNAIDS/ONU

6º Fórum de Saúde LGBT RS: Construindo caminhos para a Saúde LGBT no RS

O Fórum de Saúde LGBT RS tem como objetivo proporcionar espaços de discussão e debate sobre questões relacionadas à saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. A 6ª edição do fórum traz como tema Construindo caminhos para a Saúde LGBT no RS e contribuirá para o planejamento das ações em saúde para a população LGBT na Secretaria Estadual da Saúde do RS para o período de 2019-2021 aliado ao projeto de pesquisa “A Política Nacional de Saúde Integral LGBT: estratégias de análise, avaliação e formação para o aprimoramento do Sistema Único de Saúde” que tem como objetivo apoiar a implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT na região sul do país, combatendo iniquidades e fortalecendo a consolidação do SUS. Para tanto, além da coordenação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, conta também com a cooperação do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, da Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Sul, da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Federal do Paraná.

Data: 31 de agosto de 2019 (sábado)
Horário: 13:30 às 17:30
Local: Auditório Escola de Enfermagem e Saúde Coletiva da UFRGS
Endereço: R. São Manoel, 963 – Rio Branco, Porto Alegre – RS, 90620-110

Programação:

13:30 – Credenciamento
14:00 – Abertura: Análise situacional dos planos estaduais de saúde 2016-2019 e a população LGBT
14:30 – Grupos de trabalho:

1) GT Implementação da Política de Saúde LGBT

2) GT Acesso da População LGBT à Atenção Integral à Saúde

3) GT Pesquisa, Ensino, Educação permanente, Educação popular em Saúde e Comunicação

4) GT Mobilização, articulação e gestão participativa

16:30 – Apresentação das discussões dos grupos de trabalho
17:30 – Encerramento

As inscrições podem ser realizadas pelo link abre.ai/forumlgbtrs ou no local.

Dez cidades do Estado participarão de programa de enfrentamento ao HIV e outras doenças

Foto: Divulgação/SES

Foi aberta nesta segunda-feira (12) uma agenda estratégica do Ministério da Saúde (MS) com dez cidades do Rio Grande do Sul consideradas prioritárias em relação aos índices de HIV/Aids, tuberculose, hepatites virais e sífilis. O objetivo é acelerar ações de aperfeiçoamento em resposta a essas doenças, melhorando as ferramentas de diagnóstico, prevenção e tratamento.

As dez cidades selecionadas são Porto Alegre, Alvorada, Canoas, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande, Santa Maria, São Leopoldo e Viamão. A iniciativa teve nesta segunda-feira sua primeira reunião na Capital, reunindo gestores e profissionais dos municípios prioritários e da Secretaria da Saúde (SES), assim como representantes do controle social e Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS). A proposta foi apresentada pelo diretor do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do MS, Gerson Pereira.

A agenda estratégica a ser construída deverá refletir, de acordo com as realidades de cada localidade, prioridades como a redução da mortalidade das pessoas vivendo com HIV e a ampliação do diagnóstico e tratamento das hepatites virais, com foco na hepatite C. Também é proposta a ampliação de acesso às ações de prevenção, diagnóstico e tratamento para populações-chave (trans, gays, homens que fazem sexo com homens, trabalhadores do sexo, pessoas privadas de liberdade e usuários de drogas). Em relação à transmissão de mãe para filho, é objetivo da agenda a redução desses casos de sífilis e hepatite B, assim como eliminar a transmissão vertical do HIV. A sífilis também tem as metas de ampliar o diagnóstico e tratamento dos casos adquiridos e em gestantes.

Situação dos agravos no RS

HIV/Aids
– O Rio Grande do Sul apresenta a maior taxa de mortalidade por Aids no país, com 9 óbitos por 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 4,8 óbitos.
– A taxa de infeção de HIV em gestantes também é a maior do Brasil, com 9,5 casos para cada 1 mil nascidos vivos, sendo em 2,8 o indicador nacional.
– 2ª maior taxa de Aids do Brasil em menores de 5 anos, com 6 casos para cada 100 mil habitantes, enquanto a média nacional são 2 casos para essa população.

Sífilis
– 2ª maior taxa de detecção de sífilis adquirida no país, com 116 casos por 100 mil habitantes, enquanto o indicador nacional é de 58.
– 3ª maior taxa de incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade, com 14,2 casos a cada 1 mil nascidos vivos, quando a taxa brasileira é 8,6.
– 5ª maior taxa de sífilis em gestantes, com 25 casos por 1 mil nascidos vivos, sendo a média nacional em 17 por 1 mil nascidos.

Tuberculose
– 7ª maior incidência de tuberculose no país, com 42 casos por 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 36 para a mesma população.
– 13% das pessoas abandonam o tratamento durante o processo.
– 65% de taxa de cura para casos novos, sendo que a Organização Mundial da Saúde preconiza uma taxa de 85% para o controle da doença.
– Coinfecção com a tuberculose é a principal causa de morte entre as pessoas vivendo com HIV/Aids.

Hepatites
– Maior taxa de incidência no país de hepatite C, com 46 casos por 100 mil habitantes, quando o indicador brasileiro é de 11,4 casos para a mesma população.
– No RS, 11% dos casos apresentam coinfecção com HIV.

Fonte: Secretaria Estadual da Saúde

Unidade Móvel de Saúde leva atendimento a comunidades em julho

A Unidade Móvel de Saúde leva atendimento, neste mês de julho, a comunidades de quatro diferentes locais da Capital: Vila Dique, Estrada das Quirinas, Fundação Pão dos Pobres e bairro Lageado. O atendimento ocorre sempre das 9h às 12h e das 13h às 16h e é prestado por equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf). 

Nas quintas-feiras, dias 11, 18 e 25, a Unidade Móvel de Saúde (UMS) estará estacionada na Vila Dique, ofertando exames preventivos, encaminhamentos para mamografia, testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites e teste de gravidez. Nos dias 16 e 30, terças-feiras, será a vez da comunidade da Lomba do Pinheiro ser atendida, na Estrada das Quirinas, zona Leste da Capital.

Foto: Robson da Silveira/SMS PMPA

No dia 31 de julho, quarta-feira, o atendimento será realizado na Fundação Pão dos Pobres (rua da República, 801 – Cidade Baixa). Já na última sexta-feira do mês, dia 26, a unidade móvel estará no bairro Lageado, Extremo-Sul de Porto Alegre.

A UMS circula pela Capital, atendendo principalmente as regiões de difícil acesso, com moradores impossibilitados de receber atendimento médico ou que não conseguem se deslocar até uma unidade de saúde. A estrutura comporta uma equipe de Estratégia de Saúde da Família, com capacidade para realizar consultas médicas e atendimentos de enfermagem, oferecer vacinas, curativos, procedimentos e medicamentos, além de exames rápidos e outros atendimentos para usuários do Sistema único de Saúde do município.

Cronograma da Unidade Móvel de Saúde:

Vila Dique – Dias 11, 18 e 25 de julho, das 9h às 12h e das 13h às 16h, em frente à Escola Municipal de Ensino Fundamental Migrantes (av. Severo Dullius, 183).
Estrada das Quirinas, área rural da Lomba do Pinheiro – Dias 16 e 30 de julho, das 9h às 12h e das 13h às 16h, na Estrada dos Quirinas, 1240.
Fundação Pão dos Pobres (rua da República, 801 – Cidade Baixa) – Dia 31 de julho, das 9h às 12h e das 13h às 16h.
Bairro Lageado, Extremo Sul – Dia 26 de julho, das 9h às 12h e das 13h às 16h, na av. Lageado Costa do Cerro, 59 (ao lado do Esporte Clube Lageado).

Fonte: IMESF

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis

Novo Protocolo de IST atualiza condutas e tem pela primeira vez capítulo sobre saúde sexual.

Objetivo é facilitar a conduta dos profissionais de saúde para o cuidado integral das pessoas com infecções sexualmente transmissíveis.

Pesquisadores removem vírus HIV do genoma de animais vivos

Um estudo divulgado no dia 2 pela prestigiada revista científica Nature apontou um caminho que pode levar à cura da aids. Isso porque pesquisadores dos Estados Unidos conseguiram remover o vírus HIV do genoma de animais vivos. 

A pesquisa — que pode ser acessada na íntegra no portal da publicação —foi liderada por cientistas da Escola de Medicina da Universidade Temple, no estado da Pensilvânia, e do Centro Médico da Universidade de Nebraska, envolvendo técnicas de edição de genes. Os testes foram realizados em ratos de laboratório. 

Os resultados foram animadores porque, diferente dos tratamentos que impedem a multiplicação do HIV, indicaram a possibilidade da doença ser eliminada definitivamente do organismo. 

Duas técnicas foram usadas pelos cientistas. Uma delas, chamada de Laser Art, manipula medicamentos convencionais para facilitar o acesso das drogas às membranas —  onde o vírus se isola — e retardar a dispersão do material, garantindo que ele acompanhe o ciclo do HIV.

Testes em primatas

Com a segunda técnica (Crispr), foram editados os genes das células infectadas que não foram captadas pelo Laser Art. Com os dois processos combinados, o vírus foi eliminado em 30% dos 29 ratos usados na pesquisa.

A segunda fase de testes, segundo os autores do estudo, está sendo realizada com primatas. Caso se mostre novamente bem-sucedido, o processo poderá ser repetido em humanos. 

Fonte: GaúchaZH Saúde

Tuberculose provoca uma em cada três mortes relacionadas à AIDS no mundo

Mesmo que a tuberculose (TB) seja evitável e curável, ela ainda é a infecção que causa o maior número de mortes em todo o mundo, eliminando mais de 4,4 mil vidas por dia.

A tuberculose também continua sendo a principal causa de morte entre as pessoas que vivem com HIV, causando uma em cada três mortes relacionadas à AIDS. O relato é do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS).

Mesmo que a tuberculose (TB) seja evitável e curável, ela ainda é a infecção que causa o maior número de mortes em todo o mundo, eliminando mais de 4,4 mil vidas por dia.

A tuberculose também continua sendo a principal causa de morte entre as pessoas que vivem com HIV, causando uma em cada três mortes relacionadas à AIDS. Continue lendo

“Prazer Consentido”, o curioso preservativo argentino

Com o objetivo de lembrar que “Se não te dizem que sim, é um não”, o preservativo possui uma embalagem diferente, podendo ser aberto apenas usando quatro mãos.

Para a marca de preservativos Tulipán, o mais importante durante as relações sexuais é o consentimento, sendo assim, esta embalagem só se abre quando duas pessoas pressionam, ao mesmo tempo, os pontos nas laterais da caixa.

A iniciativa teve grande repercussão nas redes sociais, fazendo a empresa pensar em expandir o “preservativo do consentimento”, mas sem o colocar à venda. 

A Tulipán já distribuiu gratuitamente cerca de 2000 embalagens em bares e restaurantes de Buenos Aires.

Fonte: P3